quarta-feira, setembro 28, 2011

Julgamento tem gravações em que Michael Jackson delira

O julgamento do médico Conrad Murray, acusado pela morte de Michael Jackson, começou nesta terça-feira (27) num tribunal de Los Angeles, com a apresentação de uma gravação da voz do cantor, no qual ele parece delirar por causa de remédios, de acordo com a Promotoria. Murray, 58, era o médico pessoal de Jackson para a turnê "This Is It" e responde por homicídio culposo (sem intenção). Ele se diz inocente, mas, se for condenado pelo júri, composto por 12 pessoas, pode pegar uma pena de até quatro anos de prisão. Sua defesa vai alegar que Jackson foi responsável pela própria morte, em 25 de junho de 2009.
Também foram mostradas fotos do quarto e da cama onde Michael Jackson morreu, além de um mapa da mansão que o cantor alugava, em Holmby Hills. As imagens exibiram detalhes como roupas de Jackson no chão, sacos com fraldas no armário, inúmeras garrafinhas de vidro de remédios e uma garrafa de plástico para coletar urina.A gravação foi feita no iPhone de Murray, em 10 de maio de 2009, com Jackson repetindo algumas palavras, dizendo coisas sem sentido. De acordo com a acusação, o médico estava ao lado do cantor. "Temos que ser fenomenais. Quando as pessoas saírem deste show, quando as pessoas saírem deste show, [eles vão pensar] 'eu nunca vi nada como isso na minha vida, vai, vai, eu nunca vi nada como isso na minha vida, vai, vai. Isto é incrível, ele é o maior artista do mundo'", diz uma voz bem manhosa de Jackson. Segundo David Walgren, o promotor da acusação, a gravação prova que Murray sabia das condições precárias de Jackson. "E o que ele fez depois disso? Dois dias depois, ele pediu mais um carregamento de propofol", disse Walgren, sobre o anestésico de uso hospitalar, cuja overdose, além da mistura com outros remédios, foi a causa da morte do cantor. O advogado afirmou que Murray estava comprando propofol de um farmacêutico em Las Vegas. Os carregamentos eram feitos no apartamento da namorada de Murray em Santa Mônica, Los Angeles, apesar de ele afirmar que era seu escritório na cidade. Jackson, que chamava propofol de seu "leitinho", estava tomando o medicamento havia dois meses antes de morrer, com doses na veia dadas por Murray ou via oral. A audiência teve início às 9h locais (13h de Brasília) com as alegações iniciais de acusação. Na sequência, falarão a defesa e as testemunhas: o coreógrafo Kenny Ortega, diretor da turnê "This Is It", e Paul Gongaware, que trabalhava para a empresa de shows AEG, responsável pelos shows.

fonte pesquisa:
http://www.jornalfloripa.com.br/geral/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=1640

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